Sérgio Toledo

Tempo chuvoso, umidade e ácaros.

Sérgio Toledo 01 de julho de 2022

Segundo o Jornal da USP e com as orientações do Professor Gilberto Moraes do Departamento de Entomologia e Acarologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP em Piracicaba, ambientes secos, arejados e limpos são os grandes inimigos dos ácaros.

Os ácaros são microscópicos. Seus efeitos nos humanos e na agricultura são macroscópicos.

Na agricultura eles atacam as plantas através de suas folhas. São microscópicos, porém, quando juntos formam coloração avermelhada intensa chamando a atenção dos agricultores. Morango, tomate, feijão, limão, laranja, grãos e farinha são atacados por eles.

Para o controle dos mesmos na agricultura a técnica empregada pelos especialistas é o uso de outros ácaros chamados de predadores e não com produtos químicos, afirma o Professor Gilberto.

Já no ser humano podem provocar doenças sozinhos ou transmitir outras doenças através de vírus e bactérias. Um ácaro grande é o carrapato que transmite a febre maculosa que se não diagnosticada corretamente, pode levar a morte. Chama a atenção a reportagem do Jornal da USP.

Para nosso sossego, as alergias e problemas respiratórios, são as doenças mais comuns nos ambientes domésticos e segundo o Professor Moraes, basta abrir as portas e janelas para o sol entrar controlando a presença dos ácaros.

Limpar os travesseiros, os colchões e cobertas, não deixar os ambientes empoeirados ajuda muito a deter os problemas humanos de alergia e doenças respiratórias.

Como sou um alérgico muito sensível aos ácaros, poeira, mudança de temperatura, odores fortes, inclusive de perfumes e suas essências, tenho sofrido com o efeito La Niña, que é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando os regimes de temperatura e chuva em várias partes do globo, incluindo a América do Sul. Com as chuvas os ambientes ficam mais úmidos e como o sol não aparece como devia, mesmo abrindo as portas e janelas, como diz o Professor Moraes, tenho tido que recorrer aos medicamentos.