Sérgio Toledo

Sequelas após infecção pelo corona vírus.

Sérgio Toledo 25 de fevereiro de 2021
Qual a onda atual? Respondeu o especialista em entrevista na Tv: a primeira porque não tivemos final e recomeço. Será que as pessoas estão desligadas das notícias? Todos os níveis da imprensa dizendo que a coisa não terminou. Que a vacina não garante proteção imediata e muito menos para terceiros. Que em todos os cantos do País o aumento de casos está acontecendo. Será que estão ainda seguindo o presidente americano Trump e o brasileiro que não para de aglomerar e não usa máscara? Os primeiros trabalhos sobre sequelas estão saindo. Depois de um ano da pandemia as pesquisas estão chegando. Vinte e cinco por cento (25% ou seja 1/4), das pessoas que adquirem o vírus e vão parar na UTI e ficam entubadas morrem no espaço de seis meses por efeitos residuais do vírus. Não sei se notaram que as pessoas saem dos hospitais e clinicas em cadeira de rodas. Estão tão debilitadas que seus músculos e tendões não conseguem firmar em pé e caminhar. Vão fazer fisioterapia e atividade com educador físico por um longo tempo para poderem andar. Outros se queixam de não lembrar que saíram da sala para a cozinha de casa para fazer o que? Falar também tem sido muito difícil. Os pacientes vão ter que fazer aulas de fala com fonoaudiólogos (as). Problemas neurológicos como a demência que pode ser de longo prazo. Então o covid-19 pode causar problemas duradouros no cérebro. Será que é pouco ou os jovens principalmente, querem mais? Continuam fazendo aglomerações e não usam máscara! Casos interessantes protagonizam os frequentadores de restaurantes. Entram no estabelecimento de máscaras. Ao sentarem á mesa automaticamente retiram as máscaras. Parece que o interior do mesmo é esterilizado para o covid-19. Nem mesmo fizeram o pedido da refeição e bebida e já sacaram foram as máscaras! Deus é brasileiro dizem, porém o trabalho está sendo árduo e desafiador para Ele!

Sérgio Toledo

Sobre

Médico ortopedista e do esporte. Pioneiro no alongamento ósseo, transplante de tendões e neurorrafia, como também no tratamento por ondas de choque.

Formado em 1972, pela Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, hoje UPE.

Pós graduação no IOT (Instituto de Ortopedia e Traumatologia) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Concursado do antigo INAMPS, hoje Ministério da Saúde, já estando aposentado. Atendeu por muito tempo no PAM Salgadinho.

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