Sérgio Toledo

Um bom dia.

Sérgio Toledo 15 de março de 2017

Meu avô materno, Antônio Cabral Toledo, também conhecido como “Major” Tonho da Campina, sempre cumprimentava seus amigos, conhecidos e com quem encontrava, com um bom dia, boa tarde, de onde vem para onde vai? Lembrança boa de infância.

Um bom dia. Uma boa tarde. Uma boa noite. Sempre será algo para se dá e receber em qualquer lugar que você chegue. Acredito que ou as pessoas estão muito atarefadas ou a educação caseira, familiar está sendo esquecida.

Utilizo com frequência os elevadores do prédio Harmony Medical Center. Tenho ficado preocupado com as ausências dos cumprimentos entre as pessoas que entram e saem dos elevadores.

Estou no elevador. Entram várias pessoas. Adultos, adolescentes, crianças. Todas vão ao painel de controle para marcar o seu andar, porém abrir a boca para desejar um bom dia ou uma boa tarde não.

Fiz outro dia algo que não sei como me entenderam. Deixei todos entrarem e desejei um bom dia geral. Alguns ficaram espantados. Outros olharam e sorriram, porém todos responderam ao desejado.

Os aparelhos eletrônicos em suas várias modalidades e com seus vários programas estão “aproximando” as pessoas com seus dialetos “escritos”, entretanto estão fazendo com que os seres humanos esqueçam-se do uso da palavra para a comunicação inclusive para demonstrar sua educação.

Estarei eu muito exigente quanto as relações humanas do bom conviv