Roberto Baia

Será o fim?

Roberto Baia 09 de novembro de 2016
Será o fim?
Reprodução - Foto: Assessoria

Em 22 anos de vida pública, dos quais 12 exercendo mandato de vereador de Arapiraca, e dez anos como deputado estadual (está no seu terceiro mandato), Ricardo Nezinho sentiu o gosto amargo da derrota, pela primeira vez, quando disputou e perdeu as eleições para prefeito de Arapiraca, realizadas no último dia dois de outubro.

 

Foi um erro

Mas a derrota teve um sabor de fel, difícil de digerir e que pode lhe custar a carreira política, caso continue cometendo os mesmos erros, que lhes deixaram em situações constrangedoras perante o seu eleitorado. O projeto Escola Livre expôs um lado negativo de Nezinho, que concentrou suas atenções e deu total crédito a um grupo de pessoas preocupadas, apenas, com interesses pequenos, religiosos e com egos inflados. Foi um desastre para suas pretensões políticas.

 

Estava desarmado

Não se pode deixar de reconhecer que Ricardo Nezinho mergulhou de corpo e alma na campanha, foi um guerreiro. Mas, infelizmente, entrou “desarmado” e confiante, apenas, na força dos governos estadual e municipal, que, diga-se de passagem, estão combalidos e totalmente desgastados pela inércia de seus gestores.

 

Colocou na geladeira

Esqueceu de ouvir o povo e abriu os braços, o coração e a mente para algumas pessoas que foram colocadas na linha de frente e “ergueram” acanhadamente a sua bandeira, mas que não tinham um mínimo de credibilidade perante a opinião pública. E o que é pior: afastou-se de quem poderia lhe ajudar. Colocou na geladeira quem, de fato, tinha confiança para empunhar o seu estandarte. 

 

Novo fracasso

Se repetir os mesmos erros, Nezinho estará fadado a um novo fracasso na sua corrida para se reeleger deputado estadual em 2018, o que será lamentável para um jovem político que levou um tombo e não soube se reerguer por não enxergar, com altivez, os verdadeiros amigos.

 

 

 

 

Atalaia

Estudantes universitários de Atalaia foram obrigados a mover uma ação judicial, junto a Defensoria Pública da cidade, para conseguirem o direito de estudar na capital alagoano. De acordo com os estudantes, no dia 3 de outubro deste ano, um dia após as eleições municipais, os cinco ônibus que conduziam os alunos universitários deixaram de circular nas rotas habituais, sem qualquer justificativa ou explicação.

 

Retorno do transporte

No último dia 07 a promotoria da cidade, na pessoa do Juiz João Paulo Alexandre Santos, decidiu que a Prefeitura deveria reestabelecer o transporte universitário, imediatamente, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. O juiz afirma que contou que a interrupção abrupta do serviço viola o princípio da segurança jurídica.

 

 

 

 

Estudantes prejudicados

 

Na decisão o juiz levou em consideração o que informou a Defensoria Pública do Estado, onde alegava que há mais de 12 anos o município de Atalaia fornece, de forma regular, contínua e gratuita, transporte escolar para os estudantes residentes na Comarca, que cursam ensino superior em Maceió. A Defensoria também afirmou que cerca de 200 alunos sofreriam sérios prejuízos com a possibilidade de comprometimento de todo o semestre ou ano letivo, faltando apenas dois meses para o término do ano.

 

 

Serviços cancelados

 A Arsal oficializou, no último sábado, 5 de novembro, o encerramento das atividades da empresa de ônibus Expresso Palmeirense, que faz a linha Palmeira dos Índios/Maceió. O encerramento das atividades ocorre após o descumprimento, por parte da empresa, de vários prazos definidos pela Arsal para que a empresa Expresso Palmeirense realizasse o cadastro obrigatório junto ao Estado e sanasse graves irregularidades na frota, constatadas durante as fiscalizações.

 

 Buscando soluções

 

Após a decisão do último dia 05, o presidente da Arsal, Marcus Vasconcelos, propôs acionar o Ministério Público Estadual (MPE) para participar das discussões envolvendo as atividades da empresa Expresso Palmeirense. A proposta foi apresentada durante reunião ocorrida ontem, terça-feira (8) na sede da Agência, com o prefeito eleito da cidade, Júlio Cezar, e os deputados estaduais Ronaldo Medeiros, Edval Gaia e Severino Pessoa.

 

  

... Após a integração dos novos soldados ao contingente da 4ª Companhia de Polícia Militar Independente (CPM/I), os municípios de Viçosa e Pindoba poderão contar com o reforço no Policiamento Ostensivo da região.

 

... Em Viçosa, o aumento do efetivo possibilitou a criação da Força Tática no início do mês de novembro com o objetivo de reforçar e recobrir, nos horários mais críticos de ocorrências, o policiamento na cidade polo da região.

 

 ... A modalidade de policiamento é responsável por realizar o patrulhamento tático ostensivo nas áreas onde o nível de criminalidade é mais elevado.