Saúde

Vereadora discutirá inclusão da pessoa com autismo

Tereza Nelma promoverá uma audiência pública na Câmara Municipal, na próxima sexta, dia 06 de abril, às 9h

Por Assessoria 04/04/2018 17h18
Vereadora discutirá inclusão da pessoa com autismo
Reprodução - Foto: Assessoria
Para chamar a atenção do poder público às necessidades e anseios das pessoas com autismo por mais respeito e igualdade, a vereadora Tereza Nelma promoverá uma audiência pública na Câmara Municipal, na próxima sexta, dia 06 de abril, às 9h. A audiência é alusiva ao Dia Municipal da Síndrome Do Espectro Autista, instituído pela Lei nº 6.374, de autoria da vereadora. O evento contará com três palestras: Íris Lanne Oliveira da Silva, coordenadora Administrativa do Centro Dia da Associação Pestalozzi de Maceió, apresentará um case sobre a instituição e a relação com a pessoa com autismo; Maria Lúcia Sidor Bezerra, psicóloga e neuropsicóloga, ministrará a palestra: “Autismo e os cuidados com a família”; e Josivaldo dos Santos Cassiano, coordenador responsável pelo “Projeto Acolha”, da Associação Pestalozzi de Maceió. De acordo com a vereadora, essa audiência pública irá discutir a cidadania e os direitos dessas pessoas na sociedade, assim como também será uma oportunidade para disseminar a nova lei que garante o atendimento prioritário aos autistas. “Ouço muita gente dizer que a pessoa com autismo vive em um outro mundo. Mas não é bem assim. Os autistas vivem sim no mesmo mundo que nós, mas com percepções e sensibilidades muito mais aguçadas. Alguns estímulos, que para nós parecem corriqueiros, são um verdadeiro tormento para eles, como o barulho, a luz forte, grande, número de pessoas, longo tempo de espera. Tudo isso torna atividades simples do dia a dia, como ir ao supermercado, em um desafio. Todos esses relatos contribuíram para que eu criasse a lei que determina o atendimento prioritário para eles”, disse Tereza. A legislação à qual a vereadora se refere é a Lei Municipal nº 6725/18, que determina a inclusão do símbolo internacional do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em placas de atendimento prioritário de supermercados, bancos, restaurantes, farmácias e demais estabelecimentos públicos e privados, como já acontece com idosos, gestantes, pessoas com deficiência e de mobilidade reduzida. “Me deparo com relatos muitos tristes, de mães que já ouviram até que seus filhos deveriam ‘estar presos em uma jaula’. Isso é um absurdo! Não é questão de sentir pena ou tratar a pessoa com deficiência como coitadinho. Eles são sujeitos de direitos e é isso que vamos abordar.”, completou.