Saúde

Casos de dengue têm redução superior a 80% em Alagoas

Trabalho integrado entre Estado e municípios também fez cair casos de zika e chikungunya

Por Assessoria 30/11/2017 19h30
Casos de dengue têm redução superior a 80% em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
Os casos confirmados de dengue em Alagoas tiveram redução de 81,1% este ano, quando comparados a 2016. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), órgãos do Ministério da Saúde, de janeiro até a primeira quinzena de novembro deste ano, foram registrados 2.427 casos, contra 12.848 do mesmo período do ano passado. Redução que ocorreu também com a chikungunya, uma vez que, segundo o Sinan, foram 8.651 confirmações em 2016, contra 339 neste ano, resultado em uma queda de96%. Com relação à zika – doença que está ligada ao aumento dos casos da microcefalia, houve o registro de 3.776 notificações no ano passado e 127 em 2017, ocasionando uma redução de 97%. Para o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, esta redução é reflexo das ações que a equipe técnica da saúde estadual tem realizado em parceria com os 102 municípios alagoanos. O propósito do trabalho desenvolvido, segundo ele, é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya. “Ao longo deste ano, intensificamos as ações com os supervisores de campo, que percorrem as 13 microrregiões de saúde, já que estamos em um período propício para  a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Neste trabalho, que é realizado semanalmente, eles acompanham as atividades dos agentes de endemias municipais, gerenciam as informações e dão suporte nas atividades de campo”, relatou Paulo Protásio. Apoio dos alagoanos Ainda de acordo com o supervisor de endemias da Sesau, a redução do número de casos notificados de dengue, zika e chikungunya também é reflexo do aumento da consciência dos alagoanos. “Além do trabalho de busca ativa realizado pelos técnicos estaduais e municipais, cada cidadão tem papel imprescindível nesta redução de casos, pois quando não se deixa água limpa e parada em locais expostos, como vasos, recipientes descartáveis e reservatórios de água, a população está contribuindo decisivamente para evitar a proliferação do Aedes aegypti”, enfatizou.