Política

Balas que mataram Neguinho Boiadeiro eram do Exército

Polícia Civil confirma que projéteis foram desviados do Rio de Janeiro

Por Carlos Victor Costa com Tribuna Independente 22/03/2018 07h53
Balas que mataram Neguinho Boiadeiro eram do Exército
Reprodução - Foto: Assessoria
Como desencadeamento das investigações do assassinato do vereador em Batalha, Adelmo Rodrigues de Melo, o Neguinho Boiadeiro, o delegado Cícero Lima, presidente da Comissão Especial da Polícia Civil, responsável pelo inquérito, confirmou nesta quarta-feira (21) que as balas que mataram o parlamentar, em novembro de 2017 quando ele deixava a Câmara de Vereadores, foram desviadas de um lote que era de propriedade de um batalhão do Exército Brasileiro no Rio de Janeiro. A origem da munição foi passada à PC pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) responsável pela base de dados no país. A origem da munição foi passada à PC pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) responsável pela base de dados no país. Isso porque logo após o crime no município, a Perícia Oficial realizou a comparação balística com outras balas, armas e o rastreamento dos projéteis que foram encontrados no local do crime, como também no corpo do vereador, o que acabou constatando o fato. PRESOS A polícia já prendeu três pessoas acusadas de envolvimento na morte de Neguinho Boiadeiro, entre elas está o também vereador de Batalha, Sandro Pinto que é ligado politicamente à família Dantas, além de seu sobrinho Rafael Pinto e um terceiro homem identificado como Maikel Santos. No entanto, a Polícia Civil ainda não informou qual foi o motivo do assassinato. Durante a coletiva que apresentou os acusados da morte de outro vereador de Batalha, Tony Pretinho -, entre eles o filho de Neguinho, Baixinho Boiadeiro, o delegado-geral da PC, Paulo Cerqueira, informou que o inquérito do assassinato de Neguinho deve ser concluído até o início de abril e que outras prisões devem acontecer.