Polícia

Associações pedem que militares parem serviço da Ronda no Bairro

Sem o reajuste, representantes do Movimento Unificado dos Militares de Alagoas, buscam reajuste salarial e valorização da tropa

Por Assessoria 19/04/2018 15h08
Associações pedem que militares parem serviço da Ronda no Bairro
Reprodução - Foto: Assessoria
Representantes das associações Militares de Alagoas estiveram na manhã desta quinta- feira (19), na praça em frente ao Alagoinha na Ponta Verde, em Maceió, para conscientizar os policiais, que ainda estão integrando a Ronda no Bairro. De acordo com a assessoria de comunicação da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), os serviços ordinários dos militares estão funcionando normalmente, mas a Força Tarefa e a Ronda no Bairro são serviços voluntário e não implicam em indisciplina ou quebra da hierarquia. Estes serviços são paliativos para complementar o salário do militar que vem defasado desde 2015. "Sem o reajuste que lhes é de direito, os representantes do Movimento Unificado dos Militares de Alagoas, buscam o reajuste salarial e a valorização da tropa depois de inúmeras reuniões sem sucesso, com os secretários do governador Renan Filho, resolveram enfrentar o problema, mas tudo dentro da legalidade", informou. "Além dos subsídios defasados, os profissionais apontam algumas ilegalidades com que convivem no seu cotidiano, a exemplo de munição fora do prazo de validade estabelecida nas normas técnicas de segurança, viaturas com adulteração de sinal de veículos automotor, EPIs vencidos, e com verbas de alimentação que não dar mais nem para um lanche", completou. Para o presidente da Assomal, coronel J. Cláudio, enquanto o canal de negociação, junto ao governo do Estado estiver aberto, os militares estarão dispostos a negociar, mas se não houver consenso outras medidas poderão ser tomadas. A associação aponta que os índices de criminalidade em Alagoas estão aumentando, e destaca a importância de se entrar num denominador comum porque quem paga no fim das contas é a população.