Polícia

Secretaria fortalece parceria com PM para treinar cães farejadores

Investimento em animais otimizará trabalho de segurança desenvolvido por agentes penitenciários

Por Assessoria 10/01/2018 19h58
Secretaria fortalece parceria com PM para treinar cães farejadores
Reprodução - Foto: Assessoria
A parceria entre a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar vem para somar ao trabalho desenvolvido pelos agentes penitenciários no canil do Complexo Penitenciário. As instituições iniciaram o treinamento dos novos cães da raça pastor-belga Malinois adquiridos pela Ressocialização, nesta semana. No sistema prisional, 20 profissionais atuam no canil. Os animais são utilizados para farejar materiais ilícitos nas unidades penitenciárias, como narcóticos, armas e explosivos, bem como atuar na guarda, na contenção de motins e evitar tentativas de fuga. Com o reforço dos novos animais, o canil passa a contarr com 40 cães. O Investimento em equipamentos para o treinamento também tem sido importante, como destaca o agente penitenciário e supervisor do Comando de Operações Penitenciárias, Marcus Cavalcante. “Faremos um trabalho diferenciado com os novos cães, pois vamos capacitá-los para atuar conforme nossas necessidades”, disse. “Receber esses cães ainda filhotes é um diferencial, pois o sistema prisional não tinha nenhum animal para procedimento de faro e intervenção, trabalhávamos, basicamente, com a segurança da unidade. Com a chegada desses animais, estamos atendendo a uma demanda, tornando-os aliados para os agentes atuarem dentro do planejamento necessário”, completou. Parceria O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vem para compartilhar o conhecimento, já que, atualmente, o canil do Bope detém profissionais aptos para multiplicar os ensinamentos das técnicas de treinamento. “Junto com os nossos profissionais, serão desenvolvidos um trabalho diferenciado, pois esse tipo de treinamento possui particularidades, demanda certo tempo para torná-los aptos”, afirma Cavalcante. A atuação dos cães vai otimizar o processo de revista e em toda busca no sistema prisional. “A capacidade do cão de localizar objetos em um ambiente com pouca visibilidade é bem aguçada, ele pode identificar e fazer com que o operador de segurança pública chegue ao ilícito de uma forma muito precisa”, finaliza o comandante de Operações Penitenciárias.