Polícia

Ministério Público consegue condenação de acusado de assassinar dono de restaurante

Jaílson Simplício Neves foi condenado a 23 a nos e quatro de meses prisão pelo homicídio praticado contra Gustavo Figueredo de Mendonça

Por Assessoria do Ministério Público de Alagoas 12/12/2017 17h11
Ministério Público consegue condenação de acusado de assassinar dono de restaurante
Reprodução - Foto: Assessoria
Após atuação do promotor de Justiça José Antônio Malta Marques, da 49ª Promotoria Especializada Criminal da Capital, o réu Jaílson Simplício Neves foi condenado a 23 a nos e quatro de meses prisão pelo homicídio praticado contra Gustavo Figueredo de Mendonça, dono do Restaurante do Zezé. O crime, ocorrido há cinco anos, teve como autor intelectual Waldomiro Rego Breda, o Robertinho Breda, que não irá mais a julgamento porque foi assassinado em 2017. O Conselho de Sentença decidiu, na segunda-feira (11), por maioria de votos, condenar Jaílson Simplício Neves, apontado pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) como o homem que disparou três tiros contra o empresário Gustavo Figueredo de Mendonça. Dois dos disparos atingiram a cabeça e o abdômen da vítima, que morreu dentro do seu estabelecimento comercial, na frente dos seus trabalhadores e clientes. Segundo o promotor José Antônio Malta Marques, a acusação feita pelo MPE/AL foi de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, uma vez que o acusado recebeu promessa de recompensa; por perigo comum, já que a vítima foi morta em seu restaurante, ocasião que reunia mais de 10 funcionários e fregueses; e por meio de recurso que tornou impossível a defesa de Gustavo. Ele estava trabalhando quando foi chamado à porta do estabelecimento, tendo recebido, de imediato, três tiros. “O caso gerou bastante repercussão à época porque a vítima era conhecida. E esse assassinato foi cometido porque o Gustavo estava sabendo informações demais a respeito de ilícitos praticados por Robertinho. O autor intelectual planejou tudo, contratou o Jaílson, prometendo-lhe um emprego, e deu carona para que o homicídio pudesse ser praticado. E, após a consumação do crime, o Robertinho aguardou o Jaílson no local combinado e o deixou em casa novamente. Foi uma queima de arquivo praticada por aquele grupo criminoso”, detalhou o promotor de justiça. “Vale também acrescentar que o Robertinho já tinha envolvimento em outros crimes. Ele também participou do plano para assassinar o então delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco. Mas, a tentativa de homicídio foi frustrada, não dando certo. Ele era um criminoso, o Ministério Público não tem dúvida alguma disso”, concluiu José Antônio Malta Marques. Gustavo Figueredo de Mendonça foi assassinado em 23 de dezembro de 2012, por volta das 17h, no bairro de Riacho Doce, local onde funcionava o Restaurante do Zezé.