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Presidente da Rússia condena ataque a Síria

Antes, o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, disse que a ofensiva “não ficará sem consequências”.

Por Veja 14/04/2018 09h38
Presidente da Rússia condena ataque a Síria
Reprodução - Foto: Assessoria
O presidente da Rússia,Vladimir Putin, condenou o ataque com mísseis liderado pelos Estados Unidos contra a Síria e vai pedir uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, disse o Kremlin neste sábado, em comunicado. Putin afirmou que as ações dos EUA na Síria pioraram a catástrofe humanitária e causaram dor aos civis, além de prejudicar as relações internacionais. O governo russo apoia o regime do ditador sírio Bashar al-Assad. Antes, o embaixador da Rússia em Washington, Anatoly Antonov, disse que a ofensiva “não ficará sem consequências”. “Os piores presságios foram cumpridos, eles não escutaram nossas advertências e voltaram a nos ameaçar. Tínhamos advertido que estas ações não ficariam sem consequências. Toda a responsabilidade recai em Washington, Londres e Paris”, disse Antonov, em uma declaração oficial divulgada pela Embaixada. Entenda O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta sexta-feira que ordenou ataques aéreos na Síria. A ação americana foi realizada em conjunto com a França e com o Reino Unido e é uma resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, que deixou dezenas mortos e centenas de feridos no país no último fim de semana em um dos últimos redutos rebeldes do país, a cidade de Duma, nas proximidades de Damasco. Os bombardeios ordenados pelo presidente dos Estados Unidos miraram três alvos na Síria. Segundo informações de autoridades militares dos EUA, os ataques atingiram um centro de pesquisa científica com uma pista de decolagem de aviação localizado em Damasco, capital síria, uma instalação de armazenamento de armas químicas em Homs, onde supostamente estaria a reserva de gás Sarin do regime do ditador Bashar al-Assad, e outra instalação próxima e com a mesma função, que continha também um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria