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Santos empata com Garcilaso, mas avança como líder

Santos teve 75% da posse de bola no primeiro tempo

Por Gazeta Esportiva 25/05/2018 00h20
Santos empata com Garcilaso, mas avança como líder
Reprodução - Foto: Assessoria
Em dia de greve dos caminhoneiros e de filas quilométricas nos postos de gasolina, faltou combustível ao Santos na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro, no empate em 0 a 0 com o Real Garcilaso-PER. Diante de uma equipe fraca e já eliminada, o Peixe penou. Sem inspiração, abusou dos cruzamentos e ouviu vaias ao apito final. A única boa notícia foi a classificação como líder do Grupo 6 e a vantagem de decidir as oitavas de final da Libertadores da América em casa. O Estudiantes-ARG venceu o Nacional-URU e avançou como segundo. Em baixa e longe do futebol ofensivo pregado pelo técnico Jair Ventura, o Santos voltará a campo no domingo para enfrentar o Cruzeiro, no Pacaembu, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O JOGO O Santos teve 75% da posse de bola no primeiro tempo, girou o jogo de um lado para o outro a todo tempo, mas não criou como poderia. Longe disso. Foram duas chances claras, uma com Rodrygo, aos 16 minutos, depois de lançamento de Jean Mota, e outra em boa finalização de Eduardo Sasha, aos 37′. No rebote, Vitor Bueno, com pouco ângulo, desperdiçou na pequena área. Na saída para o intervalo, os poucos torcedores presentes na Vila Belmiro se dividiram entre aplausos e vaias. Uma das organizadas gritou: “Não é mole não, jogando com vontade ninguém ganha do Peixão”. E NADA MUDOU… Nas primeiras ações do segundo tempo, o Santos até pareceu que seria um time diferente, mas não foi assim. Depois de certa pressão, o Peixe voltou a ser monótono. Posse de bola sem objetividade, desorganização e excesso de cruzamentos. Nada muito trabalhado e noite sem inspiração de pilares da equipe, como Eduardo Sasha, Rodrygo e Gabigol. Diego Pituca, estreante em Libertadores, se destacou. Nos minutos finais, o técnico Jair Ventura confirmou o discurso de ofensividade, que só fica na teoria, e colocou Yuri Alberto e Copete nas vagas de Vitor Bueno e Pituca, respectivamente. Sim, o Peixe terminou com um meia e cinco atacantes. O 4-1-5 deu certo? Não. No desespero, o alvinegro ainda assustou o fraco Garcilaso em alguns momentos, porém, merecidamente, o zero não saiu do placar. E a bola comemorou o apito final. E na Argentina, o Estudiantes virou sobre o Nacional-URU, venceu por 3 a 1 e se classificou como segundo colocado do Grupo 6. O Santos venceu a equipe de La Plata na Vila Belmiro e também em Quilmes.