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Dado Dolabella atribui prisão à alimentação: “A carne fica fraca”

Ator disse que o fato de comer carne lhe trouxe irresponsabilidades

Por Famosidades 24/08/2017 13h43
Dado Dolabella atribui prisão à alimentação: “A carne fica fraca”
Reprodução - Foto: Assessoria

Dado Dolabella quebrou o silêncio e comentou pela primeira vez a respeito de sua prisão por não pagamento da pensão alimentícia de um de seus filhos. O ator publicou um texto nas redes sociais relacionando seu passado cheio de indisciplinas aos seus hábitos alimentares.

 

Para quem não sabe, o músico virou vegano – não ingere nada que tenha procedência animal – nos últimos anos.

“Estou colhendo frutos de um passado recheado de violência que começa no prato de comida. 90% (+/-) do que comia era da proteína do animal. E não venha dizer que não existe relação!”, iniciou.

Dolabella também garantiu ter mudado de comportamento. “A corrupção e a violência começam na alimentação. Fico pensando quantas coisas não seriam diferentes se eu fosse vegano [sangue limpo e alcalino] desde sempre? Assumo toda e qualquer culpa por todos meus atos impulsivos e reativos que tive, e prometo viver o resto da vida livre de crueldade nas veias”.

Dado Dolabella foi preso no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto, por não pagar pensão alimentícia ao filho, Eduardo Neves Dolabella, fruto de seu relacionamento com Fabiana Vasconcelos Neves. O total da dívida, segundo o "G1", é de R$ 196.397,54.

O famoso foi solto no dia seguinte e garantiu que não tem como quitar a dívida de mais de R$ 190 mil de pensão alimentícia. "Não sou mais contratado. Hoje sou um profissional autônomo", disse ao jornal "Extra".

Confira texto na íntegra:

“Ainda não aprendemos a comer, a distinguir o certo do errado na hora de se alimentar, vamos saber julgar? Saber viver? Eu, confesso que não sabia. Hoje, estou colhendo frutos de um passado recheado de violência que começa no prato de comida. 90% (+/-) do que comia era da proteína do animal. E não venha dizer que não existe relação! Imagina você sendo assassinado sentindo o cheiro do sangue dos seus semelhantes, encurralado, tomando uma facada no pescoço, pendurado de cabeça pra baixo, totalmente consciente e sangrando até o coração não ter mais forças. O que sentiria?

Esse é o real gosto da carne. De ódio. Do terror. Da morte. Amargo, que sempre amarra a língua um certo momento. Já provei quase todas, com diferentes cores mas descobri a real... todo sangue é vermelho e carrega a mesma energia acumulada durante suas vidas (escravas exploradas) e principalmente durante seus assassinatos e desmembramentos. Esse "sabor" é disfarçado de todos os jeitos, com fogo, sal, limão e molhos de todo tipo... só de imaginar o cheiro do frango quando sai da embalagem é nojento, esse é o real gosto da carne, ter q maquiar esse ranso podre com água quente, passar limão, alho, sal, molho barbecue é bizarro. Tudo isso pra conseguir comer um pedaço cadavérico de um animal inocente. Isso, me desculpem, não é ser carnívoro. Quero ver você que se julga carnívoro comendo as carnes cruas diretamente com seus "caninos" perfurando o couro, comendo tudo, da pele até o osso, todas as partes, todos os dias. Ingerir sofrimento e exalar amor?

A mente não domina o corpo. Muitas vezes os hormônios sentidos e sintéticos que ingerimos dos animais falam mais alto. A carne fica fraca. O juízo turvo. Aí q todo um sistema doente se alimenta. Não é à toa que hospitais e presídios estão superlotados. É preciso olhar menos pro ego, e mais para o eco. A corrupção e a violência começam na alimentação. Fico pensando quantas coisas não seriam diferentes se eu fosse vegano (sangue limpo e alcalino) desde sempre? Assumo toda e qualquer culpa por todos meus atos impulsivos e reativos q tive, e prometo viver o resto da vida livre de crueldade nas veias. Perdão. Hoje acredito na vibração positiva. Acredito na vida”.