Cidades

Pintura em muro do Emissário Submarino resgata o 'ciclo da água'

Transformação interage com a paisagem urbana e chama a atenção de quem passa

Por Texto: Dryenne Felix com Agência Alagoas 18/03/2018 20h03
Pintura em muro do Emissário Submarino resgata o 'ciclo da água'
Reprodução - Foto: Assessoria
Quem deixa a cidade ou chega a Maceió pelo litoral Sul não tem como não olhar para o muro do Emissário Submarino, na Avenida Assis Chateaubriand, no bairro do Prado: o local foi revitalizado com uma nova pintura, que mostra o “ciclo da água”. Ao todo, foram pintados 116 desenhos, além da logomarca da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), que aparece 19 vezes intercaladas, e a logo do Governo do Estado, que aparece duas vezes. O muro tem 1.027 metros quadrados de área e uma extensão de aproximadamente 400 metros. A ação fez parte da celebração dos 55 anos da Casal, completados em dezembro passado, e foi efetivada pela Assessoria de Marketing e Relações Institucionais (Asmar) e pela Superintendência de Logística e Suprimentos (Sulos) da empresa. A ideia conceitual, que revela o ciclo da água expresso na pintura, foi criada pela estagiária da Asmar, Laila Cavalcante, que explicou que a sequência dos desenhos segue uma lógica. “Tudo começa com a evaporação, depois a chuva. E então, entra a Casal com o tratamento e distribuição da água: a torneira, o encanamento, o chuveiro. E no fim, a preocupação ambiental que a empresa tem, representada pela plantinha, que é onde também termina o ciclo da água, na natureza”, disse ela. A assessora de Marketing e Relações Institucionais, Rejane Mércia, explica que a proposta da revitalização é contribuir com a melhoria da paisagem urbana de Maceió. “É uma contribuição para a paisagem urbana, porque chama a atenção dos transeuntes. É uma síntese visual que mostra a presença expressiva da água”, afirmou Rejane Mércia. Antiga arte O primeiro projeto de revitalização aconteceu no aniversário de 50 anos da Companhia, em 2012. Naquele ano, a temática exibida foi a de “água e natureza” e a arte durou cerca de cinco anos.