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Confira em quais situações o serviço do Samu deve ser acionado

Para acionar o serviço, usuário deve ligar para o número 192

Por Assessoria 25/02/2018 17h48
Confira em quais situações o serviço do Samu deve ser acionado
Reprodução - Foto: Assessoria
O que você faria se um familiar começasse a apresentar problemas cardiorrespiratórios ou se um colega de trabalho estivesse com sintomas de um Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou infarto? Em situações como esta, o correto é ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que pode ser acionado por meio do telefone 192. O serviço também deve ser acionado em casos de acidente de trânsito, engasgos, crises hipertensivas, afogamento, choque elétrico e queimaduras graves. Também é possível acionar o Samu em casos de trabalhos de parto, com risco de morte para a mãe ou para o bebê, e em situações de fortes hemorragias, como, ocorre com os feridos por armas de fogo e branca. Entretanto, no momento de ligar para o Samu, é necessário que o solicitante esteja de posse de informações básicas sobre o estado de saúde da vítima a ser socorrida. Isso porque, segundo o Maxwell Padilha, coordenador médico da Central Maceió, as informações passadas pelo solicitante e a gravidade da vítima serão decisivas para o médico triador definir se envia ao local da ocorrência uma Unidade de Suporte Básico (USB), Unidade de Suporte Avançado (USA), o Serviço de Motolância ou até mesmo o Samu Aeromédico. “Em situações extremas, onde o paciente foi encontrado desacordado, geralmente, enviamos de imediato o Serviço de Motolância, que chegará rapidamente ao local para fazer os primeiros atendimentos e tentar reverter o quadro. Posteriormente, a USA se desloca para fazer o transporte para a unidade hospitalar de referência”, exemplificou. Foi o que fez a auxiliar técnica Nadilene Oliveira da Silva, que acionou o Samu quando viu a avó, de 97 anos, passar mal. “Devido à idade, ela começou a apresentar dificuldades para respirar e ficou desidratada, porque não estava se alimentando direito. Fiquei achando que ela iria morrer. Então liguei para o Samu, que mandou uma ambulância até minha casa e a levou para o hospital”, contou a auxiliar técnica. Atenção Básica No entanto, não há indicação de acionar o Samu quando o paciente estiver com uma pequena alteração na glicemia ou na pressão arterial, com sintomas de gripe, diarreia, febre baixa, dores articulares ou sofrer um acidente com animais peçonhentos. Nestes casos, ele deve se dirigir até um posto de saúde municipal, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou um Ambulatório 24 Horas. Em Maceió, os Ambulatórios 24 Horas são o Assis Chateaubriand, no Tabuleiro do Martins; Denilma Bulhões, no Benedito Bentes; João Fireman, no Jacintinho; Dom Miguel Câmara, na Chã da Jaqueira; e Noélia Lessa, na Levada. De acordo com o supervisor do Samu, major Dárbio Alvim, foram registradas 59.897 chamadas no mês passado, sendo 39.861 para a Central Maceió e 20.036 para Central Arapiraca. No mesmo período, em janeiro de 2017, foram 66.658 para o sistema 192, com a Central Arapiraca recebendo 18.684 ligações e a Maceió 47.974. “Com o passar do tempo, notamos que a população está aprendendo em que situações deve ser acionado o serviço do Samu, que funciona 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Nos casos de urgência e emergência, a assistência deve ser prestada no menor tempo possível para que mais vidas possam ser salvas”, disse. Trotes O supervisor ainda faz um apelo à população alagoana sobre as consequências do trote. “Para o Samu prestar assistência em um tempo resposta eficiente, a sociedade deve ter consciência de que os trotes prejudicam os nossos atendimentos, ao congestionar as linhas com esse tipo de brincadeira de mau gosto”, alertou o major Dárbio Alvim. Só para se ter ideia, em janeiro de 2018, o Samu Alagoas recebeu 37.330 trotes, sendo 24.572 para a Central Maceió e 12.758 para a Central Arapiraca. No primeiro mês do ano passado, os trotes totalizaram 46.624 para o número 192 em Alagoas, com 33.291 chamadas para o Samu Maceió e outras 13.333 para Arapiraca.