Cidades

Judiciário inicia cadastramento biométrico de presos nesta sexta-feira (12)

Cadastro deve garantir a identificação pessoas capturadas nas ruas que já tenham passado pelo Sistema Prisional

Por Dicom TJ 11/01/2018 09h31
Judiciário inicia cadastramento biométrico de presos nesta sexta-feira (12)
Reprodução - Foto: Assessoria
As instituições relacionadas ao Sistema Prisional de Alagoas terão em breve um cadastro único dos presos provisórios e condenados, inclusive com uso da biometria (impressões digitais). O trabalho, que tem à frente o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), será iniciado na próxima sexta-feira (12), no Presídio Santa Luzia, às 10h. As autoridades envolvidas estiveram em reunião no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), nesta segunda-feira (8), em reunião conduzida pelo vice-presidente do TJ, no exercício da Presidência, Celyrio Adamastor, que também é supervisor do GMF. O desembargador frisou que a medida é uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça. (CNJ). “Esse sistema vai ser interligado com a Secretaria de Segurança Pública, o Instituto de Identificação, Polícia Militar, Secretaria de Ressocialização. O cadastro biométrico é o mais seguro que temos porque impede que os presos mintam”, explicou o desembargador. O coronel Marcos Sérgio, secretário de Ressocialização e Inclusão Social do Estado, parabenizou o Tribunal pela iniciativa e disse que o sistema vai garantir a identificação inclusive de réus capturados nas ruas que já tenham passado pelo Sistema. “Propiciará segurança e estabilidade a todos aqueles que operam o sistema prisional”, afirmou o secretário. “A Secretaria está contribuindo, disponibilizando seu banco de dados, servidores e todo o espaço necessário para que o cadastro biométrico seja realizado”, garantiu. O secretário-executivo Acácio Júnior representou a Secretaria de Segurança Pública na reunião. “O cadastro vai trazer mais eficiência nos procedimentos, para sabermos prontamente se aquela pessoa tem mandado de prisão. Atualmente, muitas vezes não sabemos se a pessoa cometeu algum crime fora do estado”, afirmou Acácio.