Cidades

Levantamento do número de acidentes com ônibus identifica áreas críticas

Assessoria de desenvolvimento tecnológico da SMTT criou software para georreferenciar acidentes envolvendo transporte público em Maceió

Por Assessoria da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito 03/01/2018 17h41
Levantamento do número de acidentes com ônibus identifica áreas críticas
Reprodução - Foto: Assessoria
A assessoria de desenvolvimento tecnológico da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) criou um software para georreferenciar os acidentes envolvendo o transporte público na cidade de Maceió, o que possibilita, de forma multissetorial, um estudo de caso sobre os eventos. O levantamento busca apontar as áreas críticas onde o número de sinistros é maior e, posteriormente, resolver as possíveis causas com as equipes de engenharia, educação de trânsito, divisão de levantamento de acidentes e estatísticas e outros. Depois de colher dados sobre os mais variados tipos de acidentes nos principais pontos da capital alagoana, a equipe da Assessoria obteve um mapa de calor que indica horário, dias da semana, meses e locais onde as colisões acontecem com maior frequência. A começar pelos bairros onde a incidência foi maior durante o ano de 2017 foram identificados 10 pontos críticos, sendo eles nas localidades do Benedito Bentes, Jacintinho, Serraria, Barro Duro, Gruta de Lourdes, Farol, Centro, Jaraguá, Cruz das Almas e Jatiúca, tendo esse último, duas vias que chamaram atenção. No que diz respeito ao dia e ao mês onde os acidentes com transporte público ocorreram, a quinta-feira e o mês de Maio do ano passado foram os líderes na estatística. Outro dado interessante é que a maioria das colisões nestes pontos críticos é com automóveis e em 63% das vezes a culpa não é do motorista do coletivo. De todas as colisões registradas, no trecho das Avenidas Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima, 70% delas ocorrem na faixa exclusiva para circulação de transporte público. E, neste caso, a maioria das ocorrências e choques ocorre com automóveis, onde 59% das vezes a culpa não é do motorista do coletivo, sendo que os outros 41% não são necessariamente responsabilidade do operador. Ainda sobre a faixa exclusiva, o dia que se destacou em ocorrência de sinistro foi a terça-feira e os meses de Janeiro e Maio ficaram empatados nesse quesito. O número alto de acidentes na faixa exclusiva pode indicar um mau uso por parte dos condutores de automóveis, situação que será investigada pela SMTT.