Polícia

Operação nacional contra exploração sexual infantil cumpre mandados em Alagoas

Os envolvidos são responsáveis por disseminar conteúdo de pornografia infantil e pedofilia na internet.

Por Ministério Extraordinário da Segurança Pública 17/05/2018 12h49
Operação nacional contra exploração sexual infantil cumpre mandados em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria

O Ministério Extraordinário da Segurança Pública deflagrou, no início da manhã desta quinta-feira (17), a Operação Luz na Infância 2, em parceria com as Polícias Civis do Distrito Federal e de 24 estados.

Alagoas é um dos locais onde são cumpridos mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Os envolvidos são responsáveis por disseminar conteúdo de pornografia infantil e pedofilia na internet.

Cerca de 2,6 mil policiais civis cumprem mais de 500 mandados em todo o país. Suspeitos também estão sendo detidos em flagrante.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

Os suspeitos foram monitorados nos últimos quatro meses pela diretoria de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública com base em dados coletados em ambientes virtuais.

As informações obtidas foram, então, passadas para as polícias civis de todos os estados, que instauraram inquéritos e pediram à Justiça autorização para executar os mandados de busca e apreensão que vieram à tona nesta quinta.

Cenas de sexo explícito

Na primeira fase da megaoperação, realizada em outubro do ano passado, os agentes prenderam 108 suspeitos em 24 Estados, além do Distrito Federal - Amapá e Piauí não participaram na ação porque não tiveram tempo hábil de concluir as investigações.

No total, foram identificados mais de 151 mil arquivos com conteúdo de pedofilia -cenas de sexo explícito com a participação de crianças - que eram compartilhados entre os suspeitos.

A lei diz que apenas armazenar esse tipo de material já configura crime. Os suspeitos tanto armazenavam quanto compartilhavam esse material. Em alguns casos, também o produziam.