Brasil
Advogado é morto e esposa baleada por delegado em casa de show
Advogado estava na casa noturna com esposa, que também foi baleada.
A briga que resultou na morte do advogado Wilson de Lima Justo Filho, de 35 anos, e deixou três pessoas feridas dentro da casa noturna Porão do Alemão, Zona Oeste de Manaus, na madrugada deste sábado (25), foi registrada pelas câmeras de segurança do bar. O vídeo, divulgado nas redes sociais, mostra o momento em que o delegado Gustavo de Castro Sotero faz os disparos. Ele foi preso após o crime.
As imagens mostram que os dois homens estavam próximos, no piso inferior da casa noturna. Wilson Filho se aproxima e dá um soco no delegado. Em seguida, o delegado saca a arma e atira. Ele disparou, ao menos, cinco vezes. Houve tumulto e muita correria no local.
Segundo colegas de profissão, Wilson estava na casa noturna com a esposa, Fabiola Rodrigues Pinto de Oliveira, que também foi baleada. No vídeo, ela aparece ferida e caída no chão.
Testemunhas disseram que o delegado teria começado a encarar a companheira da vítima, que foi “tirar satisfação” com o suspeito.
Após os disparos, o delegado permaneceu no local e foi conduzido para o 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Ele foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio doloso e lesão corporal.
Em depoimento, Sotero alegou que efetuou disparos de arma de fogo dentro da casa de shows após ser agredido.
Delegado Gustavo Sotero (Foto: Arquivo Pessoal)
VítimasO advogado Wilson de Lima Justo Filho, de 35 anos, morreu depois ser baleado dentro da casa noturna, por volta das 2h. Ainda ficaram feridos a esposa do advogado, Fabiola Rodrigues Pinto de Oliveira, de 31 anos, que foi atingida na perna esquerda.
Yuri Paiva, de 45 anos, foi baleado no abdômen e Maurício Rocha, 35, foi atingido no dorso esquerdo. Os três sobreviventes foram levados para Hospital Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto. Yuri e Maurício receberam alta e Fabiola segue internada em um hospital particular da capital.
Procedimento administrativoA corregedora geral do Sistema de Segurança Pública, Iris Trevisan, afirmou que um procedimento administrativo em torno da ação do delegado já foi instaurado por ela.
“Nesta situação, já determinei pela instauração de um procedimento administrativo disciplinar (Pad), por ser algo mais sério. Que pode culminar, inclusive, na demissão a bem do serviço público. O prazo de processamento deste Pad é de 90 dias, podendo ser prorrogado, dependendo do volume de diligências que ele exija”, disse.
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