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Menino baleado durante arrastão no Rio de Janeiro tem morte cerebral

Família diz que Renan, de 8 anos, está lutando pela vida

Por Fonte: R7 04/09/2017 19h58
Menino baleado durante arrastão no Rio de Janeiro tem morte cerebral
Reprodução - Foto: Assessoria

O menino Renan dos Santos Macedo, de 8 anos, teve a morte cerebral confirmada pela Polícia Civil, por volta das 12h. A criança foi baleada na cabeça neste domingo (3), durante um arrastão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O menino passou por uma cirurgia e resistiu a nove paradas cardíacas, desde que chegou no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O estado da criança era considerado gravíssimo.

Apesar da morte do menino ter sido confirmada pela polícia, que já repassou as investigações do caso para a Delegacia de Homicídios, a família da criança nega o diagnóstico. Na porta da unidade de saúde, os familiares disseram que exames ainda estão sendo realizados e que Renan permanece lutando pela vida.

O menino foi atingido durante um arrastão na avenida Gomes Freire, em Gramacho, a poucos metros da casa do pai. Quando ele entrou na rua e percebeu a ação dos criminosos, que já haviam rendido outros motoristas, ele tentou fugir e teve o veículo alvejado pelos assaltantes.

— A atitude nunca é certa de você retornar, mas quando você vê a pessoa apontando uma arma pra você... Eu estou indo em direção ao perigo. Eu falei eu vou retornar, eu não vou pra dentro do perigo. Quando eu retornei, eles começaram a balear o carro — contou Nilton Macedo, pai da criança, em entrevista ao RJ no Ar.

Pelo menos cinco disparos atingiram o carro. No banco traseiro estava Renan, que acabou baleado na cabeça. O próprio pai socorreu o menino para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, onde ele passou por cirurgia e ficou internado na UTI.

Mais cedo, a polícia fez um apelo pedindo aos motoristas e pedestres, que tenham sido rendidos durante o arrastão, que compareçam à delegacia. As testemunhas podem ajudar na identificação e localização dos criminosos, responsáveis pela morte da criança.