Isso é que é fé!
Com Diego Villanova
Madre Angélica, miudinha, bonitinha, simpatiquinha, pés pequeninos e de caminhar apressadinho, era muito querida no interior de Pernambuco. Os mais crédulos tinham essa religiosa na conta de santa.
Durante anos, madre Angélica cumpriu uma rotina diária de visitas à famílias carentes do Sertão. Ela era a enfermeira, a parteira, e a médica de infortunados pacientes, aos quais a medicina dos doutores de verdade não alcançava.
E madre Angélica ajudava a aliviar a dor dos carentes com o amor de uma mãe, sempre com um sorriso nos lábios.
Madre Angélica jamais carregou um centavo consigo, porque confiava na solidariedade dos irmãos em Cristo. Tudo o que distribuía entre os pobres era proveniente de doações que conseguia junto a instituições e pessoas bem situadas economicamente.
Num determinado dia, ela se dirigia à zona rural dirigindo a velha caminhoneta da congregação a qual pertencia, conduzindo alimentos e mantimentos para os pobres, quando, no meio do caminho, acabou a gasolina. Felizmente, ela estava na estrada principal da região e acabara de passar por um posto de abastecimento de combustíveis. Certa de que conseguiria uma “doação” de alguns litros de gasolina para completar a viagem, ela procurou entre as tralhas que carregava, algum recipiente em que pudesse recolher o combustível e acabou achando um penico velho, onde caberia pelo menos uns cinco litros.
A religiosa gastou quinze minutos, caminhando até o posto. Chegou lá, teve uma conversa piedosa com o gerente e conseguiu a gasolina. Fez o mesmo caminho de volta, carregando com muito cuidado o líquido dourado.
Irmã Angélica abriu a tampa do tanque de combustível da velha caminhoneta e estava iniciando o abastecimento quando um enorme caminhão parou cerca de cinco metros atrás da freira.
Novo naquelas paragens, o motorista do autocarga ficou observando da cabine do pesado veículo, o trabalho da irmã, que derramava no tanque, com a maior paciência, o conteúdo do penico. Acabado o abastecimento, madre Angélica entrou na caminhoneta, deu partida e seguiu em frente.
Atônito, o motorista comentou com o ajudante:
– Incrível, Antiógenes! Vai ter fé assim nas profundezas do inferno!
Era um assalto!
O bacana estacionou o automóvel Fusion na porta do açougue do velho Elias, desceu todo cheio de pose, entrou lá e perguntou:
– O senhor tem filé mignon?
– Tenho sim. – respondeu seu Elias.
– Então pese aí 20 quilos.
Em seguida, estacionou um Vectra no mesmo local:
– O senhor tem picanha?
– Tenho, sim.
– Me dê 5 quilos!
O Vectra saiu e aí paroum um fusquinha todo ferrado. Dele saiu um sujeito todo cheio de tatuagens:
– E aí, coroa, você tem braço?
– Tenho.
– Então, levanta que isto é um assalto!
Sexo joiado
Muito compenetrada e com ar professoral, madame Alfinézia explicava para a filhinha de 7 anos como nascem os bebês:
– O papai pega o pênis dele, introduz na vagina da mamãe e depois de nove meses, a mamãe ganha um bebê.
E a garotinha, bastante esperta:
– Tá bom. Mas outro dia eu vi você colocando o pênis do paínho dentro da sua boca. Quando você faz isdso, ganha um bebê também?
– Não, meu anjo. Quando eu faço isso, ganho jóias… muitas jóias!
Mas, não tinha vaso?!
Segunda-feira, logo cedo, a morenaça Edilásia chegou pro trabalho reclamando que estava “um verdadeiro caco”. Aí, uma colega muito da curiosa, quis saber detalhes:
– Poxa, Lazinha, o que diabo você andou fazendo? Realmente, você está acabadérrima!
E Edilásia:
– É que sexta-feira o meu marido chegou em casa com um buquê… Eu tive que passar o fim de semana inteiro de pernas abertas!
– Sério Lazinha?! – assutou-se a colega – Mas será possível que na sua casa não tem um vaso?
Martelo no devido lugar
Suando em bicas, o português Acácio Prata consertava a cerca de sua propriedade, localizada no interior de Alagoas. De repente, ele deu pela falta de uma ferramenta, e aí pediu ajuda ao filho, que estava por perto, peruando:
– Ô Juninho, corre até o outro lado da fazenda e reparas lá se eu esqueci o martelo no barracão!
O esforçado filho se mandou, puxando mil… Ao cabo de hora e meia voltou cansado, com a língua de fora!
– E aí, mô filho, o martelo estava lá? – perguntou o português.
– Estava, querido pai. Deixei lá, do mesmo jeito que encontrei!
Justificativa inacreditável
Madame aproveitou que o marido estava viajando, e aí mandou instalar um armário novo no quarto de dormir. Chamou o marceneiro, pediu urgência na confecção da peça e o profissional foi prestimoso.
Depois de montado, o armário começou a dar problema: toda vez que passava um ônibus na rua, as suas portas se abriam. Madame chamou de volta o marceneiro para consertá-lo, mas o defeito permaneceu. Então, madame sugeriu ao marceneiro que ele ficasse sentado dentro do armário, para ver onde estava o problema. O cara entrou lá . Naquilo que entrou, o marido da mulher chegou de surprêsa. Desconfiado, ele abriu a porta do móvel e deu de cara com o marceneiro:
– Ei, rapaz! O que você está fazendo aí dentro?!
E o marceneiro, todo atrapalhado:
– O senhor não vai acreditar, mas eu estou esperando o ônibus passar!
Metamorfose genital
Seu Altamiro Pereira, velhusco beirando os 90 anos de idade, continua safado. Gaba-se que, quando jovem, papou todas as fêmeas disponíveis na região sertaneja. Jamais casou.
Dia desses, encontrava-se na porteira de sua fazenda jogando conversa fora com o vizinho-amigo Januário Cordulino:
– Ô Janú, puracauso tu sabe quantos anos “véve” uma perereca?
– Tô sabendo não, Tamiro.
– Véve uma base de déis ano. Adispois, nasce cabelo e vira xoxota!