Recomeçar sem urina, mas com cocô!
Esta é uma história incomum, com todos os ingredientes de anedota. Aliás, é espalhada por aí, como tal, através de revistas, jornais, rádio, televisão… e pela boca de humoristas de todos os níveis. Todavia, garante o ilustre Laert Sarrumor, ela é verdadeira.
O Jesserlândio Sá, contabilista dos bons, andou uns tempos meio doido, sofrendo de um mal inusitado. Toda noite, durante o sono ele ouvia uma voz que lhe perguntava: “Fez xixi?” Imediatamente ele se urinava. Era o maior drama. Amanhecia todo molhado. Sua vida transformou-se num autêntico inferno, se é que no inferno existe mesmo água.
Jersserlândio passou a usar fralda geriátrica e não podia dormir acompanhado, porque essa prática obrigatória e indispensável ao bom funcionamento do corpo humano, transformou-se, para ele, num verdadeiro tormento. Um dia, não suportando mais, procurou um especialista que, após ouvir pacientemente o seu caso, definiu:
– Olha, Jesserlândio, o seu problema é psicológico. E é muito fácil de curar. É só você criar um mecanismo de defesa em seu cérebro. Toda noite, antes de dormir, envie uma mensagem para o seu cérebro: “Assim que eu a voz perguntando se eu fiz xixi, eu responderei: – Fiz, sim! Já urinei antes de deitar! Está tudo bem!” Com um pouco de treino, você consegue!
Jesserlândio saiu do consultório todo contente. Passou o resto do dia exercitando o que o médico lhe ensinou. Antes de deitar, “enviou mensagem para o cérebro” e adormeceu tranquilamente.
No meio da noite, a voz lhe perguntou:
– Fez xixi?
O seu subconsciente, previamente preparado, respondeu que sim, que ele estava com a bexiga vazia, etc. E Jesserlândio conseguiu segurar a urina.
A voz então lhe perguntou, novamente:
– E cocô… fez?
Já fez demais!
Arrastando os pés, a velhusca entrou no consultório do clínico Afeganísio de Freitas, conhecidíssimo em João Pessoa, capital paraibana, pelas suas tiradas malucas, desrespeitosas e inconvenientes. Mas um grande profissional.
– E aí, vovó, qual é o problema da senhora? – perguntou ele a vetusta criatura.
– Ultimamente eu tenho tido um problema terrível, meu filho! Eu não consigo mais defecar!,
– Quantos anos a senhora tem, vovozinha?
– Noventa e dois .
– Então, não precisa se preocupar! A senhora já cagou bastante!
Câmara de gás portuguesa
Houve uma época, instituiram a pena de morte em Portugal. No Brasil também. Mas esse barato não bateu legal, nem para os patrícios e nem para nós. Mas aí é outro papo.
O condenado à morte em terras de além-mar teria que enfrentar a câmara de gás. Pois bem, pegaram um bandido chamado Manuel e levaram para inaugurá-la. Assim que ele chegou lá, para morrer, notou que a sala de execução não tinha teto. Aí, caiu na gaitada:
– Quaá, quá, quá! Quer dizer que eu vou morreire numa câmara de gás aberta! Que beleza, que beleza!
– Calma, calma, não te entusiasmes, ó gajo. – Espera só para ver a beleza quando os botijões começarem a cair na tua cabeça!
Tentando advinhar
Sujeito muito do safado, o Gilfredo era parado na nova empregada doméstica, uma morena sensacional. Bela tarde, ele voltou do trabalho e percebeu que a mulher não estava em casa. Aí, correu para a cozinha, aproximou-se da empregada e, cobrindo-lhe os olhos com as mãos, disse:
– Se em 10 segundos você não advinhar quem sou eu, eu lhe jogo na cama e mando brasa!
E ela, esfregando o bundão na braguilha do patrão:
– É o Pedro Álvares Cabral? É o Tiradentes? O Elvis Presley, o Ronaldo? O Kaká?…
Pistoleiro eficiente
Ao descobrir que estava sendo traído, o Miradobaldo viajou à Paraíba para contratar um pistoleiro. Por indicação de um amigo, chegou até um tal de Itaboraí e propôs:
– Vinte mil para você atirar nos dois, combinado? Mas quero que acerte um tiro na cabeça dela e… rá, rá!… uma bala no pinto do amante.
Dois dias depois o pistoleiro o procurou:
– Fiz tudo como o senhor pediu e vou lhe cobrar apenas 10 mil.
– Como assim? – assustou-se o Miradobaldo.
– Gastei uma bala só.
Único prazer
O sujeito entra na sapataria e pede um par de sapatos tamanho 38.
– Mas, meu amigo, estou vendo que o senhor calça 42, 43… – disse o balconista.
– Por favor, 38 – insistiu o cara.
Chegam os sapatos, o cara calçou-os com enorme dificuldade e se pôs de pé, tendo no rosto uma evidente sensação de dor.
– Estou desempregado e fui despejado do apartamento – ele explicou. – Minha mulher está transando com o meu melhor amigo, minha filha fugiu com o vigilante noturno e meu filho virou bicha. O unico prazer que agora posso ter na vida é tirar esta droga de sapatos!